quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Casal

Olá queridos. Trago hoje um dos meus textos prediletos, um dos mais pessoais. Alguns já conhecem. Vale a pena ler de novo. :)
Boa leitura.


Homem e mulher, entre as criações divinas as mais perfeitas, talvez por terem sido as últimas a serem criadas e as primeiras a serem pensadas, talvez por se distinguir dos outros animais pela racionalidade ou talvez por terem um plano de salvação feito pelo próprio Deus e exclusivo para sua espécie.
Para esses dois seres, existem várias condições de convivência: podem ser irmãos, podem ser amigos de infância, vizinhos, colegas de trabalho, quem sabe uma dupla sertaneja, ou então, com uma bela paixão e brilho no olhar formando assim um casal.
Nunca esquecerei daquele belo casal que há muito vi na beira-mar (para que os leitores pensem que moro numa cidade litorânea) em um gracioso fim de tarde de Dezembro, mês em que tudo é mais bonito, até um simples pássaro com seu suave cantar nos meados do sábado nebuloso é fabuloso. Pelo jeito que conversavam já tinham certa intimidade, sorriam como duas crianças na melhor parte da brincadeira, se beijavam com intensidade e ao mesmo tempo com delicadeza – típico de namorados apaixonados – e não escondiam de ninguém que eram melhores quando estavam juntos.
Para ambos importava somente um ao outro, e essa harmonia é linda e rara na atualidade. Apesar de inicialmente escrever esse texto sem objetivos de críticas contra o romantismo e sua efemeridade no século XXI, a chamada para expressar meus pensamentos e sentimentos através das letras e linhas é quase que impulsiva. É notório que os rapazes e moçoilas de hoje não estão assim ligados para a felicidade e a aprendizagem que se vive num relacionamento, e sim somente se importam com o ato da conquista, do ficar e, é claro, de ter um nome a mais na lista “já peguei”, “passei a mão”, “tô pegando”, “já foi minha” e outros bordões banais e idiotas que se usam. Mas, essas situações não convêm a nós que estávamos viajando numa linda cena do casal á beira do mar, então, voltemos a ela.

O brilho no olhar, como já foi citado antes, e o sorriso simples, sincero e apaixonado estavam presentes nos rostos dos dois. Aquilo me encantava de um modo tão singular que me fez voltar àqueles tempos em que o papel da moça deitada nos braços do amado sobre a grama verde e podada era meu. Realmente me identifiquei com aquele casal, apaixonado, sorridente e feliz por simplesmente ter um ao outro. Tudo aquilo aconteceu quando éramos lindos e dispostos adolescentes, antes de casarmos e antes de recebermos a bênção maior que chamamos de Levi.
O sol se pôs, tanto na tarde daqueles dois, quanto na minha memória, mas não significa que o sol das nossas vidas se foi, definitivamente ele não se foi. Mas o casal teve de ir embora, a moça linda deixou cair um sorriso torto e simpático quando passou por mim, a mãe do garotinho fofo no balanço do parque. Será difícil esquecer daquele fim de tarde que me fez reviver, relembrar, repensar e enxergar que ainda somos sim um casal de namorados, só que com algumas – pra não dizer ‘muitas’ – responsabilidades a mais, um casal que ainda é apaixonado um pelo outro, pela vida e pelo precioso Levi.



Entãão, o que acharam? Deixe seu comentário. Ficarei super feliz em lê-lo. 

Beijos,

Bela Ana.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Rapidinha dum infinito amor adolescente

Sem falar muito sobre os personagens (nome, idade, cor do cabelo ou número do sapato) lhes dou o texto dessa semana.
Enfim, leiam e viajem. :)


"Pode ser até clichê, mas estava chovendo muito naquela noite. Chuva forte e céu escuro combina com sofá, filme e chocolate quente. Era uma história real, com guerras, morte, amputações, paixão, família e amor impossível. Tarde ótima! Já no começo da noite, a campainha tocou, fui atender e te vi. Lindo e sorridente como sempre, todo molhado com olhar que dizia ‘deixa eu entrar?’ não pude dizer não. Peguei uma toalha, você se secou e liguei o aquecedor, conversamos como dois amigos que não se viam há 15 anos, contrariando os dois dias que ficamos sem nos falar. Fiz um jantar simples e gostoso e você me elogiou dos pés a cabeça, mesmo eu vestida de calça de pijama, blusa velha e havaiana.
Tava louco pra te ver e aquela chuva me inspirou e me deu coragem pra fazer o que há muito tinha planejado. Eu sabia que em dias de chuva você ficava em casa com seu delicioso chocolate quente. Sabia também que não era o melhor horário para uma visita, mas fui. Você abriu a porta, linda simplesmente, havaiana, calça de pijama, blusa simples, sem maquiagem, cabelo no coque e perfeitamente linda. Me recebeu super bem, com toalha pra me enxugar e aquecedor pra esquentar, uma conversa boa pra passar o tempo. Completando, fez um super jantar maravilhoso e saboroso. Mas bem que poderia ter sido melhor.
Eu olhava no seu rosto e via que você queria me dizer algo importante. Nossa amizade era linda e não tinha como negar que havia alguma coisa a mais entre nós. Mas eu não podia falar. Espera vir de você.
Já tinha o discurso pronto, mas não conseguia falar. Sei lá, olhar pra você me dava um sentimento de paz tão grande, mas quando pensava em falar sobre o meu sentimento minha garganta trancava. Você, tão linda, tão boa demais pra mim, um marmanjo apaixonado. Sei que meu olhar de bobo não disfarçava mais. Eu já estava na sua e não tinha como voltar.
Levantei da mesa pra arrumar a cozinha, você gentilmente se ofereceu pra ajudar. Já estávamos quase acabando de lavar as louças.
E você deixou cair um prato ou ele escorregou. Limpei tudo e cheguei mais perto  de você, aproveitei o momento lindo de intimidade – na cozinha – e falei: cansei de te amar sem palavras. O que acha de ser minha namorada?
Fiquei assustada, foi o pedido mais fofo e estranho de todos os tempos, mas respondi à pergunta com um beijo super apaixonado. E a nossa noite estava só começando. Sentamos no sofá e ficamos nos chamando de ‘namorado’ e ‘namorada’ e analisando o tanto que éramos lindos juntos. Queríamos mostrar pro mundo e pra todos nosso amor que não estava mais escondido dentro de nós, já se tornara externo. E eu achava aquilo o máximo.
Esperei você trocar de roupa, pegamos seu carro e reunimos a galera, nos apresentamos como casal, todos vibraram. Para fazer cumprir muitos “vocês deviam namorar”, “você formam um lindo casal” e mostrar a alegria de te ter só pra mim.
Namorar o melhor amigo? Uma experiência e tanto. Você me conhece, já me viu arrumadíssima e feiosa, sabe meus gostos e planos e até quando minha gargalhada é forçada. Isso é ótimo, mesmo. Espereo ser sempre sua. E que nossos planos continuem sendo construído juntos.
Minha namorada é uma princesa de verdade. Sou louco por você, e quero te ter sempre ao meu lado. Talvez há quem diga que ainda é cedo pra se estar tão in love mas há muito tempo que eu te amo e isso não é passageiro.
E com esses mini discursos encerramos nossa primeira noite como namorados, a primeira de muitas que virão. Noites que cercarão nós dois. Que fomos amigos que se apaixonaram, que hoje se amam. E sabemos que pro amor verdadeiro, não tem limite. Seguir em frente independente do que aconteça, sabendo que estaremos juntos, sempre juntos."

Espero que tenham gostado, entendido e acompanhado o ritmo do negrito e itálico!
Comentem e deixem o vosso parecer, façam-me feliz.

Ps.: O 'rapidinha' do título inicialmente era por causa do tamanho do texto, mas pensando bem que não ficou tão pequeno assim.
Ps².: Obrigada por todos os +10 comentários no último texto, vocês são demais!
Ps³.: Vocês viram que eu amo 'ps' né? HAHA

Beijo,
Bela Eu.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sempre um desafio.

 Taí uma imagem que me desafia sempre: a página do word totalmente branca!
Tem dias que me dá um medo, em outros escrevo com sorriso no rosto. :)
Queridos, falhei na última semana. Minhas desculpas. (Eu nem gosto de publicar pedindo desculpa, mas vejam: um orgulho foi quebrado. Fiquem felizes!)
Farei de tudo pra publicar um texto aqui nessa semana especial que começa hoje!
Beijos meus,